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Na Fundação St. Paul’s, compreendemos que nosso trabalho não se resume apenas ao aluno, mas também envolve diretamente as famílias de nossos bolsistas e candidatos. Acreditamos que o sucesso na jornada educacional exige uma parceria sólida e alinhada entre a escola e os pais, assegurando que cada estudante tenha o suporte necessário para prosperar. 

Por isto, durante o processo seletivo, uma assistente social avalia o ambiente familiar do candidato, observando o apoio oferecido pelos pais. As entrevistas com as psicólogas também ajudam a entender a rede de suporte que o aluno possui. Esse acompanhamento é essencial para determinar se o contexto é favorável ao desenvolvimento integral do aluno. 

A fase de seleção pode ser desafiadora e impactante para os pais, carregada de expectativas e sonhos. É importante que eles apoiem os filhos de maneira realista, dentro das possibilidades e do conhecimento que têm. Mesmo que a oportunidade da bolsa possa trazer um entusiasmo genuíno para toda a família, é fundamental que o candidato também esteja envolvido no processo de decisão, entendendo o que este momento representa para ele.  

Para as famílias de nossos bolsistas, o acompanhamento contínuo é tão essencial quanto para qualquer outra família da St. Paul’s. Ana Carolina Pires, mãe de Aurora e Catarina, compartilha que: “Quando me perguntam qual o segredo para as meninas se saírem tão bem acadêmica e socialmente, a única coisa em que consigo pensar é o fato de estarmos sempre muito presentes nas vidas delas. Aquela conversa no caminho de volta para casa ou na hora das refeições faz toda a diferença. Demonstrar interesse pelo que interessa a elas nos aproxima e garante uma confiança que se reflete em todas as áreas da vida.”  

Reconhecemos que o idioma, por vezes, pode ser uma barreira, já que as comunicações oficiais da escola são feitas em inglês e alguns pais podem não ter domínio da língua. No entanto, os responsáveis podem contar com uma rede de apoio que inclui os tutores, as “buddy families” (famílias acolhedoras) e grupos de WhatsApp, que são fundamentais para garantir que eles estejam conectados à vida escolar do aluno.  

Cynthia, mãe de Manoela, explica como, diante da barreira linguística, foi essencial contar com os colegas de sala, representantes da Associação de Pais e Mestres e com as buddy families: “Esse socorro veio em forma de pessoas que se dispuseram a nos guiar em meio às novas informações, corredores, palavras, idioma estrangeiro”. 

Observamos que a transformação proporcionada pela bolsa de estudos vai além do aluno, impactando a família como um todo. Acompanhar e apoiar essa mudança é importante não apenas para a trajetória educacional do estudante, mas também para o desenvolvimento coletivo da família, que vivencia, junto com o aluno, cada etapa de crescimento e aprendizado. 

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